segunda-feira, 14 de março de 2011

Ahhh, o amor...


Desde pequena eu sempre quis saber o que era o amor, sempre mostrei uma interessante curiosidade sobre este sentimento capaz de unir vidas durante anos. Eu não conseguia entender porque as pessoas se juntavam em nome de um amor que elas mesmas nunca conseguiam explicar quando eu perguntava qualquer coisa sobre esse tal de amor.
Hoje, essa minha busca ainda persiste, pois mesmo após tanto tempo tentando entender eu não consigo descrevê-lo, não consigo definí-lo, mesmo com tanto sentimento dentro de mim. A única certeza que tenho é que posso sentí-lo, e como é bom sentir o amor correndo em suas veias, alimentando sua vida, como se nenhum outro combustível fosse capaz de manter seu coração pulsando e lhe dando a vitalidade. Eu posso sentir e o que me interessa compreender se sentí-lo é o que me mantém viva? Eu não preciso compreender totalmente o amor se sinto-me bem apenas ao sentir teu toque, ao te ver junto a mim, ao presenciar o teu sorriso e ser presenteada com mais um melhor beijo do mundo.
E sei que isso jamais passará, pois o que nos une é eterno, como almas gêmeas quando uma completa a frase da outra ou se olham e sorriem, as fotos penduradas pelo quarto e os bilhetes de amor em guardanapos, tudo que eu vejo me lembra você, me leva a você, um caminho sem volta que jamais quero que tenha.
Os sinais do amor estão por toda parte, no seu "alô' todo especial, na distância que nos separa, na falta dilacerante que um dia sem te ter me traz, nas cócegas em meu coração trazidas por tua voz, dos abraços de estalar a espinha, dos calafrios que encontro em teu sussurro, das horas de conversa sem assunto nenhum, de cada letra de música que trazem aos meus lábios o teu nome como um grito de socorro, de cada pingo de chuva que me lembram as gotas de súor que escorrem pelo teu corpo quando nos amamos.
A minha vida permanece igual e, ao mesmo tempo, tornou-se tudo tão diferente, pois hoje eu posso dizer que conheço o amor e que ele está tão encrustado em mim como as tatuagens do meu corpo, e sou tão dependente dele como dos três litros de ar que preciso respirar de hora em hora. É tudo tão inexplicável e tão hilariante que me consome por inteira de uma forma que jamais pensei ser possível. Não, eu não consigo explicar, e tão pouco entender tudo que se passa em meu coração e de que forma tudo o que sinto tomou conta de tudo que há em mim.
Só posso dizer que é amor, amor que não dissipa, amor que não espera, amor que não se ilude, apenas permanece!

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