quinta-feira, 20 de maio de 2010

Amor e Casamento


Meu irmão é assinante de milhares de revistas e na semana passada chegou uma das famosas com a capa "Como salvar seu casamento". Mesmo não sendo de fato casada, pensei que seria interessante ler a reportagem, me preparando para um evento futuro, quem sabe (Eita amor, te prepara! rsrs). Fui adiando essa leitura porque estava com outras coisas em mente, mas hoje foi um dia meio sem graça e tratei de ler, o que na minha opinião seria uma leitura bastante produtiva, o que foi, de uma forma desastrosa, mas foi, pois sem ela talvez eu não estaria vos falando estas coisas.
Acreditem quando eu digo que fiquei chocada com as dicas encontradas na tal revista, pois esperava manobras que nos ensinassem como prevenir alguns problemas com o seu parceiro(a), mas tudo isso tendo como base o amor. Era tudo ao contrário, dizia que a construção de um bom casamento não se encontra no amor e nas pitadas de romantismo como alguns acham (imediatamente me senti inclusa nesse "alguns"). Pensei "Esse povo enlouqueceu, ou eu que me acho moderninha sou mesmo uma antiquada?!" Poque convenhamos, se eu não amo alguém e não tenho a intenção de protegê-la e cuidá-la, por que me submeteria ao "na saúde e na doença até que a morte nos separe?!" Se é para casar com alguém que não se ama, mas que está a altura de nossas finanças, por favor, não façamos votos e cortemos bolos, basta abrir uma sociedade, e não juntar as escovas de dente.
Hoje o casamento é tratado como uma negociação comercial e isso se comprova no acordo matrimonial com o "comunhão ou separação total de bens?" A reportagem realizou-se em cima da publicação de um livro, tendo como principal assunto o casamento, e o que fica implícito no texto é que, a autora, ao contrário de muitos hoje em dia, não acredita no casamento como uma instituição falida, mas também não acredita no amor genuíno, simplificando tudo, é sim ao casamento e não ao amor.
Ao meu ver, essa fórmula teórica para o casamento não deve ser seguida, pois cada caso é um caso e, mesmo assim, as pessoas não devem deixar de se amar. Muitas pessoas, assim como eu, tiveram que quebrar a cara várias vezes, para encontrar o amor que tanto procurava, e nem por isso desistiram dele. Por isso, eu prefiro ser uma romântica boba e amar ao invés de uma mulher desiludida que tenta racionalizar o amor. Lógico que a convivência e os problemas gerados por ela podem abalar um relacionamento solidificado, mas cabe a nós não permitir que esse laço se rompa.
Chegando ao final da reportagem, percebi que eu gostei mais do outro número dessa revista famosa que traz na capa "O ministério da saúde adverte: Faça sexo". Essa sim foi interessante... =]

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