quarta-feira, 19 de maio de 2010

O Caos


Gente, o caos se instalou na nossa ilha do amor, mas não pensem que foi algum furacão ou tsunami, muito menos se trata da vinda do Messias. Esse momento caótico que vivemos se deve a porcaria a qual chamamos de trânsito. Imaginem um brinquedo de autopista com o quádruplo de sua capacidade em número de carrinhos?! Pois é, essa é uma grosseira analogia do que se passa em São Luís no momento. Agora imaginem, eu me submetendo a prova prática do Detran no dia que os agentes rodoviários decidiram começar a paralisação, imediatamente pensei: “Tô ferrada!” e fico muito feliz de dizer a vocês que isso me atrapalhou menos do que o esperado. =D
Pelas estimativas recentes de 2008, em São Luís temos: Automóveis - 117.573, Caminhões - 5.893, Caminhonetas - 16.999, Micro-ônibus - 972, Motocicletas - 36.479, Motonetas - 3.247 e Ônibus - 2.641, isso considerando os números que possuem registro, pois não vamos nos enganar, muita gente anda por aí com carro que nunca passou por um registro, coitadinho. Entretanto, essa contagem com certeza já se encontra obsoleta, se considerarmos que, a capital maranhense é a cidade com o maior índice de importação de veículos no país. Vocês entenderam bem?! O povo não tem dinheiro pra comer, mas anda com um carro do ano e 0km e eu não entendo como isso é possível. Daqui a alguns anos vamos presenciar na nossa pequenina ilha a catástrofe de tráfego que já é muito conhecida por paulistas e cariocas, e preparem-se porque isso não é um problema que acontecerá em milhões de anos como a evolução humana não, isso é coisa de dois ou três anos, onde as pessoas vão ler livros em engarrafamentos quilométricos. Opa, talvez esse seja um lado bom, as pessoas vão se informatizar durante as paradas. Mas o que não sai da minha cabeça é: “Qual seria a solução pra tudo isso?!” E eu lhes digo: Não vai ser rodízio de placas, nem construção de milhares de viadutos e elevados, muito menos a invenção de carros voadores. Meus queridos, o que vamos ter que fazer é aterrar o mar, aumentando a ilha e não pensem que a Aricka endoidou, é sério quando vos digo que a situação é precária. Vamos “alargar” a nossa “Upaon-Açu” (Ilha Grande na língua dos tupinambás: coitadinhos, não imaginariam que nas mãos do homem branco se tornaria a Ilha Minúscula). Uma parte da solução eu já dei, a outra alguém, por favor, se manifeste, pois a grande questão é: da onde tirar tanta terra pra isso?? Botemos nossas cabecinhas pra funcionar... =]

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